Não foi cunhado em Éfeso, este pequeno bronze do imperador Constantinus I, que leva o cognome de "o Grande" por ter reorganizado e restaurado o poder de Roma, mas também implementado a religião cristã como religião única do império, após séculos de sangrentas perseguições.
Foi descoberta em Éfeso pelo jovem "comerciante" que a ofereceu, não sem antes me ter proposto meia dúzia de cópias "manhosas", que eu identifiquei como tal. Foi cunhada em Trier (TR em exergue, no reverso), cidade hoje no centro da Alemanha.
Este singelo e belo bronze percorreu assim, na sua época de "validade", mais de três mil quilómetros até ficar enterrado nas areias da Anatólia ocidental! Prova viva da extensão do império romano, mesmo na sua fase tardia e de início de decadência.
Resta dizer que a moeda foi cunhada entre 310 e 313 d.c. e, além da figura imperial no obverso, porta no seu reverso a éfigie do deus Sol.
Uma bela lembrança de Éfeso, e uma óptima peça para a colecção!
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