Mesmo que não entendam absolutamente nada (aconteceu-nos até no hotel), todos nos dizem sempre "no problem". Daí que conferir à expressão nome de negócio nos pareça uma ideia astuta. Escusa-se de estar sempre a repetí-la, está ali, bem visível! No problem...
quarta-feira, 31 de março de 2010
Uma caminhada à beira do Egeu...
O passeio junto ao mar, em Cesme, é bonito e a cidade ainda conserva o seu encanto de pequeno porto de pesca em parte (discreta, felizmente) reconvertido para fins turísticos.
Vida de gato!
Um péssimo e caro café, felizmente
acompanhado do melhor sol da Turquia!
No centro histórico, junto às traseiras
daquilo que nos pareceu ser uma antiga igreja
A fachada frontal do mesmo curioso edifício,
com escavações (arqueológicas?) em curso
Para francês compreender o quão
a sério se levam os "stops" na Turquia!
Ouvimos surpreendidos, mas descomprometidos, os apelos à reza do alto dos vários minaretes de Cesme, mas não sentimos especial comoção à nossa volta. Estamos, afinal, num dos poucos países árabes laicos.
Junto ao minarete acima, passamos diante de um belo edifício, em completa remodelação, que nos intrigou. Não é que o empreiteiro percebeu o interesse, e nos deu uma visita guiada daquele que promete ser o mais luxuoso hotel da região? Olhos para o negócio, é o que não falta por estas bandas...
Magníficos arabescos por todo o edifício
Bom tempo no Spa!
Já que lá fora faz muito vento, e a Joaninha não pode aproveitar nem a areia da praia, socorremo-nos do excelente Spa do hotel, e das suas piscinas aquecidas...
A Joana adora a água, como o papá...
E a sauna, como a mamã!
O castelo de Cesme
Fomos ontem à tarde visitar o castelo de Cesme, mais extenso e interessante do que deixa antever de fora das muralhas.
Junto à entrada do castelo, a homenagem ao seu mais ilustre comandante, o Paxá Hasan, quem, reza a história, se fazia sempre acompanhar de um leão amestrado que causava grande espanto (pudera...).
Datando do início de seiscentos (1508), a fortaleza de Cesme sofreu sucessivas remodelações abrigando hoje um pequeno museu histórico, com artefactos que datam desde a época helénica...
Ânforas gregas que em tempos se encheram de vinho, azeite e cereais
Mas o museu é quase inteiramente dedicado ao relato da célebre batalha naval de Cesme, de 1770, no decurso da qual a frota da czarina Catarina a Grande da Rússia derrotou "em casa" os navios otomanos. Não deixa de merecer reconhecimento a "objectividade histórica" dos turcos que passam por cima do efeito sobre o espírito patriótico desta estrondosa derrota militar, para dar azo a um museu narrando este "doloroso" capítulo da história naval do país...
O canhão acima é uma curiosidade do castelo, por ser "importação". Ornava um dos navios russos afundado pelas forças otomanas...
Vista sobre o Mar Egeu
Uma das muitas mesquitas da cidade
Um passadiço com uma vista invejável sobre a marina de Cesme
O omnipresente estandarte do patriotismo turco
O jardim interior do castelo
As lápides que ornavam o que em tempos foi
um cemitério instalado no interior do castelo
terça-feira, 30 de março de 2010
Fora do hotel: passeio por Cesme
Chegámos no Sábado à noite, e logo no Domingo pela manhã demos uma "saída" fora do hotel, para nos ambientarmos (e levantar liras turcas, também).
Estamos numa cidade chamada Cesme (pronuncia-se Chechmé, em turco, ficam a saber), e sabiámos que o domingo era dia de mercado. Não quisemos falhar o evento, pois não se conhece verdadeiramente um novo país sem deambular, desconexado, por um mercado popular.
A experiência não teve uma ponta de exotismo, frutas e roupas como se estivessemos na feira de uma qualquer terrinha lusa. Mas serviu para demonstrar a riqueza da agricultura local, numa terra onde, pelos vistos, tudo cresce!
A experiência não teve uma ponta de exotismo, frutas e roupas como se estivessemos na feira de uma qualquer terrinha lusa. Mas serviu para demonstrar a riqueza da agricultura local, numa terra onde, pelos vistos, tudo cresce!
Haverá algo menos "exótico" do que um monte de batatas? E no entanto chegaram-nos do novo mundo... Exótica sem dúvida a "arquitectura" da montra, plena de paciência num mundo onde o tempo ainda corre, pelos vistos, a favor dos homens...
Êxtase de cores
Finalmente um cheirinho de Turquia!
Fomos depois visitar a zona junto ao mar, onde se encontra o castelo e o centro turístico, por assim dizer. Uma cidade encantadora pela sua pequenez e pacatez, sendo também verdade que ainda estamos na época baixa.
Praça central - vista sobre o castelo
Lado oposto da praça, com a estátua do Presidente Ataturk
Em pormenor a homenagem ao Presidente que
construiu as bases da Turquia laica e moderna de hoje
Passeio marítimo junto ao mar Egeu
A omnipresente bandeira turca,
no cimo da mais alta colina de Cesme
Hora do lanche...
... e do chocolatinho da Joana!
A paparoca na Turquia
Tem sido muito boa, já se disse. Pequenos almoços e jantares sem almoço pelo meio, tal tem sido a "dedicação" à parte culinária...
Comida de ficar de "boca aberta"
(à espera de mais, naturalmente)
Muito queijinho para a dieta...
Muito "musso" para as vitaminas...
Para concluir, temos comido tanto
que até ficamos envergonhados!
Da Turquia, sinais de vida...
Pois é, já lá vai mais de um mês desde a última "postagem" (que palavra feia...).
Um mês sem nada a dizer, a Joaninha com um vírus estúpido a ir e vir, continuamente constipada e a passar noites complicadas. Por isso, um mês praticamente "infotografado", com fins-de-semana passados nas "voltinhas do costume", sem grande vontade a não ser ver o tempo passar e a primavera afirmar-se.
Um mês sem nada a dizer, a Joaninha com um vírus estúpido a ir e vir, continuamente constipada e a passar noites complicadas. Por isso, um mês praticamente "infotografado", com fins-de-semana passados nas "voltinhas do costume", sem grande vontade a não ser ver o tempo passar e a primavera afirmar-se.
Por isso, nas mini-férias da Páscoa, decidimos "mudar de ares" e viemos parar à terra de Suleiman e Ataturk, onde o clima, não sendo de verão (um vento friozinho e a água do mar a fazer concorrência à do Portinho da Arrábida, para quem conhece), sempre é bem melhor ao inverno "vai-e-vém" suíço...
Estamos num hotel de construção recente (da cadeia Radisson Blu), com belas instalações, quartos confortáveis, uma imennnnnsa piscina exterior (que não podemos utilizar sem arriscar transformar-nos em cubos de gelo, e duas piscinas interiores (normal e termal, essas sim de uso bem recomendável) aliadas a um belo spa com saunas, o inevitáevl banho turco, salas de relaxamento, etc etc.
A água do mar tem cores magníficas, e a costa é bonita, povoada de casas de férias dos habitantes mais opulentos de Izmir (metrópole mais próximas, terceira maior da Turquia) e Istanbul. Por enquanto aparentemente preservada da voracidade do turismo de massa. Até quando?
Fotos do hotel e envolvente
A interminável piscina exterior
Um salto no mar Egeu
(claro que não resisti, estava gelado)
Interiores decorados com bom gosto...
... mas que a Joana teima em querer "remodelar"!
Um bonito jardim interior
A área das refeições, que têm sido
de muito boa qualidade (e já se nota)...
... onde a Joana tem brincado muito e corrido quilómetros!
A zona do recreio...
... para as crianças pequenas...
... e para as maiorzinhas!
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