Em passeio sem destino que não fosse o de ver desfilar as belas paisagens do Ticino, deixámos Lugano no último Domingo ao início da tarde e seguimos pelo Lago de Lugano até, para nossa grande surpresa (porque nada fora planeado, e daí resultam os melhores passeios...) alcançarmos a fronteira com Itália, onde nos esperava uma bela tarde pelo famoso Lago de Como!
O Lago Lugano, aqui ainda suíço mas com Itália à vista!
Já em Itália, vista sobre a cidade de Tremezzo junto ao Lago de Como
2. Do lado italiano, o choque inicial foi absoluto pois de sucessivas aldeias helvéticas de ricas mansões prostradas sobre o lago demos logo de caras com o pequeno burgo de Oria, idílico na sua localização, mas já tão mais "pacato" na modéstia das suas casas, e das suas gentes.
Panorama de Oria das aldeias de Valsolda e de Castello,
repartindo a doçura da beira-lago e o agreste das montanhas
3. Seguimos caminho deixando o Lago de Lugano para trás e agora com rumo decidido: a Cidade de Como, maior urbe da região logo após Milão. Se já tínhamos atravessado a fronteira, não iríamos fazer apenas uns "quilometrozecos" em Itália!
Já junto ao Lago de Como, encontrámos uma igreja
que torna os caminhos do céu literalmente inacessíveis!
O largo Lago de Como é residência de milhentas pequenas aldeias,
como a aldeia de Bellagio, que vemos numa estreita península no centro do Lago
Ainda Belaggio
Vista sobre a cidade de Tremezzo
Alcançado o famoso Lago de Como, antro de mansões luxuosas de personalidades como George Clooney ou José Mourinho, o contraste com a primeira "impressão italiana" foi total. Um após o outro sucediam-se palácios e palacetes rivalizando em grandiosidade, embora muitos deles com aspecto de estarem à espera de melhores dias.
Um palácio, de muitos, na localidade de Susino
A bela Igreja de Tremezzo
o prémio da Torre de igreja mais excêntrica de sempre,
numa aldeia milenar da região
4. Demorámos ainda uma boa hora, pela estrada magnífica que circunda o Lago de Como até chegarmos à cidade de mesmo nome, um monstro urbano tipicamente italiano na confusão do seu trânsito (estacionar foi uma aventura, comme d'habitude...) e na profusão de gente pelas ruas do centro, contrastando com a pacata Lugano, para nosso deleite, devemos confessar. Uma cidade quer-se viva, mesmo com todos os excessos do bel paese.
Vista da Catedral de Como na névoa do entardecer
Outra vista de Como
Uma parte da muralha medieval, e duas torres de defesa,
mantêm-se orgulhosamente de pé
A Via Caio Plínio II liga a Catedral à zona ribeirinha
do Lago, e constitui o coração da cidade
A Catedral (ou Duomo) de Como reúne, sem surpresa, as atenções turísticas da cidade, e é uma atenção merecida pela beleza do edíficio do século... Pouco tempo permanecemos na cidade, porque a noite caía impiedosa e mais de três horas de estrada nos esperavam. Mas ficámos com a certeza absoluta de que fins de semana prolongados nos levarão de regresso a estas paragens tão mais coloridas que Berna e arredores. Apetece dizer: voltar a Como? Como não?
Detalhes do frontão da Catedral de Como
A imponente transversal do Duomo
Curiosas e explícitas gárgolas...
O belo domo do Duomo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário