Demorou quase ano e meio mas, depois da tantas deslocações a França e algumas a Itália, já parecia mal não termos cruzado a fronteira da Suíça com o país de Goethe, Marx e tantos outros.
Num belo fim de semana de Outono (quiçá o último), lá fomos até à cidade de Freiburg (a não confundir com a congénere helvética Friburgo, bem perto de Berna). Reputadamente a cidade mais ensolarada da Alemanha (valha isso o que valer), Freiburg im Breisgau, de seu nome completo, foi fundada em 1120 pelo Duque Berthold III de Zahringen. Floresceu nos séculos XIV e XV com a extracção próxima de prata, e como importante entreposto de comércio europeu. Durante a Reforma, a cidade manteve-se como bastião do Catolicismo na região. A Segunda Guerra Mundial revelou-se trágica para Freiburgo, bombardeada primeiro pelos nazis, em 1940, por engano (imagine-se) e anos depois, em 1944, dizimada pela força aérea britânica. Por isso, a cidade reúne hoje pouco mais de meia dúzia de edifícios notáveis, sendo de relevar que a catedral sobreviveu quase intacta aos bombardeamentos.
A única e singela torre da Catedral de Freiburg
Lateral da catedral de Freiburg
Exemplares das curiosas gárgolas animalescas da catedral!
Aspecto do casario no centro histórico
È hoje em dia um destino turístico para todos aqueles que se aventuram pela Floresta Negra, sendo considerada a sua "porta ocidental". Uma cidade pelna de pequenos e rebuscados detalhes de outras eras de glória passada.
Feito o sucinto apontamento histórico, chegámos já trade a Freiburgo, e com pouca luz para fotografias. Ainda assim, a cidade tem dois ou três ex-libris que merecem a deslocação: a catedral, majestosa sem ser imponente, os edíficios junta da mesma (em particular a casa dos mercadores) e a MartinsTor, monumental porta medieval de entrada na cidade velha. Ficámos com a sensação que a cidade estava vista, mas se nova visita ocorrer, mais ainda exploraremos!
A "Casa dos mercadores", um dos edifícios emblemáticos da cidade
Estátua junto à entrada da Catedral
A Joana sempre contente quando em viagem!
Detalhes de modernidade denunciam no alto da Catedral
os estragos causados pela Segunda Grande Guerra
A imponente Martinstor
Outra visão da Martinstor e dos edifícios históricos envolventes
O belo edifício da Câmara Municipal
Prédio contíguo à Câmara municipal
Elegantes portadas do centro histórico
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