domingo, 30 de agosto de 2009

Berna, capital monumental

O centro histórico está maravilhosamente bem conservado e os quilómetros de arcadas onde pululam todo tipo de negócios são um passeio a repetir à exaustão. Caminhar junto ao rio Aare num belo dia de sol é também um exercício bem relaxante.
Toda a cidade velha parece um cenário de filme antigo onde estranhamente, fora de contexto, vão aparecendo umas coisas que se movem sem cavalos e transportam dezenas de pessoas lá dentro, a que os locais chamam "trams"...

sábado, 29 de agosto de 2009

Uma cidade sinónimo de qualidade de vida...

Passam os dias, habituamo-nos a uma nova realidade, os nomes das ruas próximas já nos são familiares, embora numa língua para nós bem inóspita, e quase que nos começamos a sentir em casa.
Um pouco perdidos a viver num hotel, perdidos sem as nossas coisas, sem aquela parafernália de bens materiais que nos são indispensáveis para nos sentirmos "nós mesmos", mas com aquela certeza de que a nossa condição de vida mudou para melhor. A convicção de que esta cidade tem muita tranquilidade e paz para oferecer, o que, aliado à palavra "família", forma uma receita ideal.                                                                                                                                                                        

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Finalmente... chegámos!

Num fresco serão de Domingo, lá chegámos a Zurique, numa viagem que nos pareceu tão curta, habituados que estávamos a voos intercontinentais. De Zurique nada vimos, senão um primeiro vislumbre da organização suíça, com comboios ao minuto e indicações em quatro línguas, as três nacionais e inglês...

Uma curta viagem de cerca de uma hora trouxe-os ao nosso destino final. Pelo caminho, ao por-de-sol ofereciam-se-nos pela janela postais "instantâneos" de vales de muito verde recortados por rios e povoados de pequenas aldeias, de onde invariavelmente sobresaíam as torres únicas de igrejas que se adivinham seculares.

Os primeiros dias em Berna foram de instalação num bom apart-hotel, muito próximo da Embaixada, e de "tomada de pulso" à cidade e ao novo trabalho.
Berna encantou-nos de imediato pela sua beleza, pela majestade do seu rio Aare, de belos tons esverdeados, pela imponência dos seus dois monumentos-chave, o Palácio do Parlamento (Bundeshaus) e a Catedral de São Vicente, pela história rica e preservada do seu pequeno mas fascinante centro histórico, pela elegância das ruas do Bairro onde moraremos e se situam a maioria das Embaixadas, pela forma como tudo parece funcionar bem, incluindo (e não é despiciendo...) os transportes públicos de que seremos certamente assíduos utilizadores nestes próximos anos.
A Leelia resumiu este estado de espírito numa feliz constatação: "parece que estamos a viver num postal".